quinta-feira, 5 de maio de 2011

Um domingo como outro qualquer

Esta semana estava andando no shopping, pensando no tanto de coisas que tinha para fazer: nas últimas coisinhas que falta para comprar pro apê, trabalhos e pepinos a serem resolvidos, emails para serem respondidos. Enfim, tudo aquilo que consome minha mente desde sempre. Então notei que faz muito tempo que tenho vivido assim, com essa sensação de que falta tanta coisa para fazer. Nunca termina, nunca descanso. Quando faço o fechamento de um balanço, já vem vindo outro aí.

Lembrei da Mara de 2 ou 3 anos atrás. Nessa correria que é minha rotina, reclamava: caramba, tanta coisa pra fazer, ainda tem que achar tempo para ir em shopping lotado e comprar presente de dia das mães? ai, data comercial, odeio ter que dar presente assim, forçado. Vou comprar o quê? bolsa, sapato, roupa, camisola, cd do Roberto? ainda por cima minha mãe é fogo, a danada tem tudo, e o que ela gosta ela compra, não facilita nada a vida das filhas!

E eu olhei para mim no shopping esta semana e pensei que daria tudo para ter esse imenso problema de procurar presente para minha mãe. Olho para todos os lados e penso em como ela ficaria linda nesse blusa, como gostaria desse cheirinho, adoraria esse novo prato no restaurante, ia querer ver tal filme no cinema. Aquele sapato não, ia machucar. Vejo notícias na TV que ela ia vibrar, vejo ela reclamando do fim ou início do horário de verão.

O dia das mães é uma bobagem. Difícil é não ter ela em todos os outros dias.