terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Day off!

Esses dias foram de muito trabalho. Trabalhei todo o carnaval, dia, noite e madrugada. Tive insônia, tive sono nas horas impróprias, tive ansiedade. Chorei bastante, não consegui relaxar nem nos momentos que deveria relaxar. Tudo por causa de fechamento de balanço, de relatórios cabeludos que todos meus neurônios não queriam colaborar. Acho até que meu olho fez greve e ensaiou uma volta da miopia, zerada há mais de 10 anos com laser.

E hoje... surpresa! Terminei dentro do prazo a montanha de coisas que deveria entregar - quer dizer, "terminei" é querer se enganar, né? trabalho não termina nunca! Acabei às 13:30. Aí, seguindo conselhos da minha coach, que diz que eu preciso me mimar mais (sem ser com comida, ahhhh), resolvi me dar um presente: uma tarde de sono!! com direito a celular e telefone desligado, e se o prédio pegasse fogo, azar que eu não saia da minha cama, essa linda!


De quebra, agora ainda me dei um banho de banheira. Tô gata?

Amanhã a vida volta ao normal. Aliás, nada normal. Mil coisas para deixar em ordem na minha ausência. Na próxima semana viajo a trabalho de novo. Aproveitarei uma semaninha extra para tirar férias. Não vou dizer pra onde vou, só digo que jogarei muitas moedas e farei mil pedidos numa certa fontana. E se der errado reclamarei com o santo padre!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Campanha pela vida

vi esse post num Facebook  qualquer e achei que isso servia tanto... para mim!



Uma vez, tentando me aprofundar um pouco nas teorias espíritas, li que quando se sofre um aborto natural, é porque o espírito que ia encarnar nessa criança teve medo de sua missão, da sua família, dos seus pais, do seu destino. E isso sempre me vem na cabeça quando penso no filho que pedi em 1997. Sim, ele teria hoje 15 anos e eu o estaria enlouquecendo!

Houve um momento na minha vida que eu virei mãe da minha mãe, do meu pai, das minhas irmãs, do meu ex-marido. Aquela que autorizava o que se devia comprar, quanto gastar, onde ir, como ir. E isso sempre foi muito confortável para as pessoas, tenho certeza. Mas isso fez de mim uma control-freak, que às vezes acha que tem que controlar o mundo e proteger as pessoas amadas de todo mal.

E a úncia pessoa que eu não protejo do mal sou eu mesma. E é exaustivo tentar prever o que pode acontecer, viver advertindo as pessoas dos perigos, dos MEUS medos. Não fazer nada por mim, e fazer pelos outros, e quando as coisas acontecem com os outros não conseguir ficar feliz, pois não sei se o sentimento é ciúme, inveja ou preocupação.

Me sinto presa numa armadilha, e hoje tudo o que eu queria era cuidar só de mim.