quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Under her umbrella...

Reza a lenda que os guarda chuvas existem para serem esquecidos. Quantos a gente já comprou e já perdeu? Quantos nos pedem emprestado na hora do aperto, e não nos devolvem? Porque o guarda chuva só tem importância na hora da chuva. No resto do tempo, ele é um acessório que incomoda, que atrapalha na bolsa, que molha o carro. Como somos ingratos com ele...

Por essa exata natureza do guarda chuva, aliada à minha conhecida sovinice, eu não gasto dinheiro com isso. Daí que em algum dia de 2009, num passeio no shopping com a mamãe, vi o guarda chuva roxo. Estava lá, na loja da Benetton, enfeitando a vitrine com esta cor que eu adoro. Custava caro demais para um guarda chuva que seria perdido daqui um tempo. Mamãe, como sempre desapegada ao dinheiro e totalmente focada em mimar suas filhas, entrou lá e me comprou o tal guarda chuva.

E hoje eu vivo um stress. Cuido desse guarda chuva como se fosse uma jóia. Quando alguém me pede emprestado, eu empresto ameaçando que a pessoa vai para o inferno se não me devolver, se quebrar. Porque eu nunca vou gastar esta grana em outro guarda chuva. E, mais importante que tudo, quem me deu este guarda chuva nunca mais vai repôr o estoque.

Quando abro o guarda chuva sobre minha cabeça, é como se a mamãe me protegesse, não só da chuva, mas de tudo. E proteção de mamãe é tudo de bom!

3 comentários:

Regina disse...

Lindo!

Leleca disse...

Que graça de texto!
Eu tenho uma relação parecida com meu guarda-chuva transparente, mas não tem proteção de mãe nele...

Penny Lane disse...

aaaaaah que lindo seu post.amei! ^^

bjs