domingo, 21 de novembro de 2010

Encrenqueira COM causa!


Eu tenho fama de encrenqueira. Minha família e amigos sabem disso e se divertem horrores com minhas causas. É só eu me sentir enrolada por uma empresa, situação, ou pessoa, eu já estou estrilando. E levo até as últimas consequências. Ninguém me convence a ter conta no Banco Santander. Há 2 anos não entro no Shopping Eldorado depois de ser cobrada por estacionamento abusivo. Eu levo pra Procon, Juizado Especial, ligo pro SAC, pro Papa. Infernizo mesmo. Reclamo no twitter, faço barulho. Sou chata. Faço histórico, anoto protocolos, nomes, jogo na cara. Eu não gostaria de brigar comigo.

E, como diz o ditado, "fez a fama, deita na cama", as pessoas não entendem quando eu não quero brigar. Porque eu exijo meus direitos, mas eu tenho bom senso, e brigo pelo que acho justo. A novidade agora é me atazanar porque a minha mudança está demorando e eu estou aguentando calada.

Aí eu explico: está previsto em contrato que eles podem atrasar até dezembro. Se está previsto em contrato, que eu concordei e assinei, não posso falar nada. Apesar disso, toda semana o casal me passa posição da reforma deles. Eles estão sofrendo na mão de marceneiro, gesseiro, pedreiro e todos os "eiros" possíveis. E me deixam livre para já ir adiantando a minha obra no apartamento que eles não saíram. Ou seja, super corretos e preocupados comigo. Ora, se eu não me sinto LESADA, porque é que eu vou brigar ou pressionar o casal?

E como eu não brigo, e entendo que eles ainda não conseguem me dar uma data correta da mudança (que deve acontecer nos próximos dias), tem gente ao meu lado me ENCHENDO O SACO. Hoje escutei que essa mudança vai ficar para 2011 porque eu sou uma banana. Aí eu explico de novo: está no contrato, se atrasar para 2011 serei remunerada por isso, e eu não vou brigar porque não quero bad karma no meu apê.

Coisa mais chata. Criei a fama de briguenta, mas o que ninguém deve ter percebido é que eu brigo pelo que eu acredito, e não porque gosto de brigar. Não sou tão mal-amada assim!

Nota: a pessoa enchendo o saco não é meu pai, que efetivamente me abriga e me sustenta até o presente momento!

Nenhum comentário: