segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Morte anunciada...


Como diz a música interpretada por Astrud Gilberto,

love is the saddest thing when it goes away...

Algo como "é muito triste quando o amor se vai". Venho assistindo nos últimos tempos um relacionamento cambaleante. São pessoas que eu convivo, e que se vê nos olhos de ambas que não vai dar mais. Esse relacionamento vai acabar nos próximos dias, e os dois parecem que querem mantê-lo vivo na UTI com a ajuda de aparelhos.

Assistir isso tem me feito mal. Das poucas coisas minhas de que me orgulho, uma delas é a de ter terminado meu casamento numa boa, pois não via futuro naquela relação. Pois meu ex-marido é meu melhor amigo até hoje, e sempre acho que foi a melhor coisa ter colocado a relação no seu devido lugar. Se quiséssemos, estaríamos casados até hoje. Nos dávamos bem, nos queríamos bem. Apenas não preenchíamos mais os ideais românticos um do outro. Então, que tal se libertar?

Saí de um relacionamento para estar sozinha. Para estar aberta à tudo de novo que pode (e vai) acontecer. Acho um crime segurar outra pessoa. Mas devo ser minoria. Lembro bem de uma colega de trabalho aconselhando outra a largar o namorado, mas não fazer isso sem ter outra pessoa engatilhada. Afinal, precisamos de namorado para ocasiões sociais e para passar o tempo. Não é realmente a coisa mais triste do mundo de se ouvir? e de se fazer?

Um comentário:

Regina disse...

Você tem razão! Temos amigos, muitos, e melhor ainda, somos uma companhia incrível, maravilhosa para nós mesmas!
Beijos no coração!!