domingo, 20 de fevereiro de 2011

Clooney, seu lindo, não me faz delirar!

Quero falar do filme "Up in the air" - traduzido no Brasil como "amor sem escalas" , que eu discordo... Clooney levou muitas escalas para pensar em sentir amor. Quando vi o filme a 1a vez, pensei que a grande lição desta história é que até um idiota tem metas. E que, qualquer pessoa, quando atinge uma meta, fica com um vazio, principalmente se, na ânsia de atingir essa meta, tirou todas as pessoas ao seu redor. Porque o sabor da vitória não deve realmente ter graça nenhuma sem ninguém para compartilhar.

Agora, vendo o filme pela 2a vez, outra cena me pegou. Ryan (papel do George, lindo e com aquele sorriso cheio de dentes), totalmente destituído de interesse de cultivar relações humanas, recebe a incubência da irmã de fotografar um quadro dela e do noivo em lugares diferentes, imitando as viagens do gnomo de Amelie Poulin. E ele faz aquilo umas 3 vezes, achando ridículo, mas fazendo na obrigação, pois é a única pessoa na vida da irmã interiorana que tem acesso aos bons lugares do mundo.

E quando ele entrega as fotos para ela, do alto da sua superioridade, ela pede que ele pregue as fotos no mural. E no mural ele vê as tais fotos que outros amigos também mandaram, entrando na brincadeira: elas lotam o quadro. Ela tem muita gente que a ama, que cuida, que está perto. E provavelmente fizeram isso sem a má vontade dele.

Aí eu penso na importância que damos às pessoas ao nosso redor, e a importância que essas pessoas nos dão. Às vezes essa balança fica meio descalibrada. Vira e mexe perdemos alguém, por n motivos. Ou até sem motivos. Mas o importante é que, quando isso aconteceu comigo, olhei e vi o tanto de gente amada que levaria meu gnomo para passear.


Um comentário:

Patricia Daltro disse...

Quando vi a chamada do filme, pensei em qualquer coisa, mesmo nessa história. rs
Mas, como é com George Clooney, costumo abstrair do tema do filme, rs.
Gosto de filmes que levam a gente refletir, pelo visto, gostarei desse também.