Diferentemente de meu Facebook e falecido Orkut, onde só adiciono quem realmente conheço - e gosto - na vida real, no Twitter a banda toca de outro jeito. Não tenho essa neura de só seguir quem me segue, nem estresso com os unfollows da vida. Na verdade, nem os percebo. Tenho nos meus 2 perfis uns 35o followers em cada. E isso não quer dizer absolutamente nada. Vira e mexe alguém interage comigo, e o papo é bom, e eu acabo seguindo. Só para ficar naquele bate papo sem compromisso, que para mim é meio que uma distração no meio do dia barra pesada.
No meio do BBB10, em toda aquela discussão acalorada sobre homofobia, uma comentarista começou a puxar papo comigo, e era um ótimo papo. O nome dela era Lilah. Mãe de 4 filhos, sendo um adotivo. Esposa apaixonada, prestes a ser avó, um dos filhos gay, e ela toda envolvida em defender sua prole. Pessoa legal, quando a gente ficava chateada ela dava uma palavra de conforto, brincava. Divertida, articulada e atuante. E ela foi que foi, abriu uns 3 blogs defendendo um mundo mais tolerante. Ela era super engajada, e era bonito de se ver uma pessoa assim. Uma leoa defendendo o que acreditava.
Aí ela foi morar na Bolívia acompanhando o marido que trabalhava na Petrobrás. E lá engravidou. Gravidez de risco, teve diabetes. Várias fotos do ultrassom para a gente ver Alice. Mas vinha de todo modo ter o bebê no Rio de Janeiro, perto da família. Aí ela desapareceu. Todos no twitter em polvorosa, querendo saber se Alice e Lilah estavam bem.
Na madrugada do dia 04, veio o primeiro de abril tardio para os mais de 1.000 followers da Lilah: ela não existe!! Lilah (sabe-se lá o seu nome verdadeiro) inventou esta super-mulher, super-mãe, super-esposa. Ela inclusive comandava mais umas 4 contas de twitter, no nome de seu marido, seu filho e o namorado do filho imaginários. Ela escrevia para ela mesma, respondia, e ainda colocava gente nessa jogada!
Enquanto teve gente p** da vida, eu senti pena. A pessoa conseguiu, por mais de um ano, representar vários personagens, o dia todo. Não sei o que faz da vida, do que vive. E olha, uma pessoa com aquela capacidade de escrever, de pensar, poderia ter ido longe. Tenho certeza que aquelas coisas boas que ela falava, defendendo suas causas, estão dentro dela. Ela poderia ter sido ela mesma, que a gente seria amiga do mesmo jeito. Pena. Pena das prisões que as pessoas vivem dentro delas mesmas, e precisam deste tipo de personagem para extravasar.
No meio do BBB10, em toda aquela discussão acalorada sobre homofobia, uma comentarista começou a puxar papo comigo, e era um ótimo papo. O nome dela era Lilah. Mãe de 4 filhos, sendo um adotivo. Esposa apaixonada, prestes a ser avó, um dos filhos gay, e ela toda envolvida em defender sua prole. Pessoa legal, quando a gente ficava chateada ela dava uma palavra de conforto, brincava. Divertida, articulada e atuante. E ela foi que foi, abriu uns 3 blogs defendendo um mundo mais tolerante. Ela era super engajada, e era bonito de se ver uma pessoa assim. Uma leoa defendendo o que acreditava.
Aí ela foi morar na Bolívia acompanhando o marido que trabalhava na Petrobrás. E lá engravidou. Gravidez de risco, teve diabetes. Várias fotos do ultrassom para a gente ver Alice. Mas vinha de todo modo ter o bebê no Rio de Janeiro, perto da família. Aí ela desapareceu. Todos no twitter em polvorosa, querendo saber se Alice e Lilah estavam bem.
Na madrugada do dia 04, veio o primeiro de abril tardio para os mais de 1.000 followers da Lilah: ela não existe!! Lilah (sabe-se lá o seu nome verdadeiro) inventou esta super-mulher, super-mãe, super-esposa. Ela inclusive comandava mais umas 4 contas de twitter, no nome de seu marido, seu filho e o namorado do filho imaginários. Ela escrevia para ela mesma, respondia, e ainda colocava gente nessa jogada!
Enquanto teve gente p** da vida, eu senti pena. A pessoa conseguiu, por mais de um ano, representar vários personagens, o dia todo. Não sei o que faz da vida, do que vive. E olha, uma pessoa com aquela capacidade de escrever, de pensar, poderia ter ido longe. Tenho certeza que aquelas coisas boas que ela falava, defendendo suas causas, estão dentro dela. Ela poderia ter sido ela mesma, que a gente seria amiga do mesmo jeito. Pena. Pena das prisões que as pessoas vivem dentro delas mesmas, e precisam deste tipo de personagem para extravasar.
14 comentários:
Marinha, tu escreveste muito bem, relatou tudinho à perfeição.
Só tenho a dizer que senti MUITA PENA DE MIM mesma, que fiquei morrendo de preocupação com a saúde dela, do bebê, com o sumiço.
Lilah fez muito bem à muita gente com seus textos (se é que eram dela), mas tambem fez muita gente sofrer com seu sumiço.
bjs
Você não conheceu ela antes não? Lilah era assídua no Cartas e no Lua. Inclusive foi neles que comecei a conversar com ela.
Mas, concordo muito com seu post, ela seria uma pessoa admirada se optasse por ter sido ela mesma e não criado um alter-ego.
Mas, vai entender a loucura de cada um.
Fê,
também acho. daqui do meu mundinho me preocupei com o bebê.
Mas acho que ela se machucou tão mais do que machucou a gente...
Pat,
nunca fui muito de bater papo em blog. conheci ela no twitter mesmo. não sabia que era mais antigo ainda o(s) personagem(ns)
Oi, sou nova nesse universo de blog e twitter, mas percebo que as pessoas se abrem com muita facilidade, então pessoas sem índole se aproveitam das fraquezas para se tornarem íntimas. Temos que tomar muito cuidado... Beijos...
Lilian,
salvo engano de minha parte, ela não lesou ninguém financeiramente.
Meu papo com ela, que foi ficando cada vez mais afetivo, era sobre amenidades, ou coisas que acontecem no mundo, ou na TV.
Nunca abri dados da minha vida. Isso com certeza a gente tem que se precaver.
Alexandre!
Fique à vontade para linkar!
Ótimo dia pra vc.
Nossa! Em choque!
Nem sabia de nada... Acho nem conhecia essa moça e se conhecia ou seguia não me lembro, nem me apeguei a ela nem a a "Alice". Enfim, como saber que depois de metros de fibra ótica tem uma charlatã?!?!?!
Beijos!
Olá minha linda, você como todo mundo tem o direito de tecer sua opinião a respeito do ocorrido que nos pegou de surpresa, só gostaria que vc mudasse o título do post pois ele dá a entender que todas nós que participamos do Echollandia somos fakes o que não é verdade e isso nos deixou muito chateada.
Somos todas pessoas intregras, honestas que fomos enganadas por esta pessoa como todo mundo.
SAgradeço tua compreenção, um abraço de tota turma do Echollandia!
Musa,
desculpe! juro que nem pensei na Echollandia ao colocar esse título!
tenho certeza que são todos pessoas de bem!
já está alterado!
beijo
Mara
Na correria do meu dia a dia, vi as chamadas do fake no twitter, mas não consegui entender...
Eu tinha sentido a falta dela e vi a preocupação de muita gente com o bebê...
Compartilho com você o sentimento... além de compartilhar com a fê o sentimento de pena das pessoas que se preocuparam de verdade com a criança!
Sobre fakes e não fakes... pelo twitter não temos muito como saber daonde está vindo a informação e bloquear isso... é complicado. Só se usarmos o mesmo artifício de pedirem autorização e só autorizarmos quem conhecemos.
Beijos
lelê
PS> vc conseguiu terminar a pintura da sala??
Poxa..realmente fiquei triste...não pelo fato de ser fake ou de fato NADA nem ninguém que era mencionado existir. confesso que fiquei um pouco frustrado. Mas que ocorre é que eu acabei de descobrir e meu sentimento não é de revolta e sim de luto, pois de qualquer maneira era alguém com quem eu costumava interagir MUITO e todos os dias. mas seja quais forem os seus motivos, têem uma boa razão e explicação. espero do fundo do meu coração que esta pessoa esteja bem.
PS: no twitter todos somos um pouco fakes, então não condenem.
E a finada Lilah não pode comemorar a decisão do Supremo e os finados Lucas e Mario não poderão casar. Morreram todos, sobramos nós.
Nossa... eu conversava muito com ela no Twitter. E de repente ela sumiu. E E a tonta aqui demorou muito para googlar o nome dela. Só hj tive ctz do que eu imaginei que tivesse acontecido.
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