domingo, 15 de junho de 2014

Da aceitação

Aí aparecem os mal entendidos. Que não sei bem se não mal entendidos ou se no futuro ficará claro que foi apenas um pretexto. Ou que foi medo. Ou que foi precipitação. Minha. Dele. Dos dois.

Esses dias foram extremamente difíceis. Coração partido. Muita coisa entalada na garganta. Muita opinião alheia. Eu feito barata tonta, sem saber o que fazer. Mas de alguma maneira termino me achando vitoriosa: liguei, escrevi, procurei quando tive vontade. O resultado não foi o que eu queria, mas como já falei antes, o que eu sinto é de verdade, e com sentimento não se joga. Sentimento não se esconde. Se isso não agrada, o Universo um dia vai me mostrar a pessoa que vai entender [e não se assustar e corresponder com] meu jeito de gostar.

Os dias ainda estão doloridos,  mas cuidei de mim. Aceitei sentir a dor. É só assim que a gente supera. Supera que quis demais, esperou demais, ansiou demais, gostou demais, quis repetir demais. Às vezes o timing está errado. Às vezes ninguém está errado, cada um está vivendo seu momento, suas próprias batalhas. O momento é de agradecer pela lições aprendidas, pelos bons momentos vividos. Pelas risadas, pelos beijos, pelos orgasmos, pelo frio na barriga. Como diz meu Precioso, em vez de lamentar que acabou, ser grato pelo que viveu. E foi bom estar viva de novo!

E vamos seguir em frente que o mundo não pára por causa de um coração partido!