quinta-feira, 30 de agosto de 2012

leave my weekend alone!

Eu sei, este post vai ser mais um post mimimi. Mas se eu não fizer mimimi aqui no meu blog, vou fazer aonde?

Semana passada e essa semana vieram como um turbilhão. Milhares de reuniões mega tensas, coisas a decidir na empresa, passagem e hotéis da viagem do mês que vem para fechar (que é um problema meu, não dos meus acompanhantes que só tem que ser lindos e aparecer no dia do check in). Missa de 3 anos da minha mãe. Bodas de prata, festa de aniversário, almoço de família, reunião de amigos de colégio. Vejam só, tem coisas boas e coisas ruins nesses eventos todos. E eu cansada.

Aí essa semana vem se arrastando nesse ritmo, e eu já tinha compromisso para quase todas as noites. E tipo que meu sonho estava sendo ficar no meu sofá vendo filmes da TV a cabo. Sabe o fazer nada? o não ter horário? o sair a hora que bem entender? o comer na hora que der fome?


Estava ansiosa pela noite de sexta e sábado. Ia chamar uma amiga pra um jantarzinho despretensioso e tranquilo. De boa, sem horário. Just fun. Aí... booooooom!

- Mara, vou fazer um jantar na minha casa sábado, você vai?
- errrr
- Vai, porque é o único dia livre da gente, depois só em dezembro, e blá blá blá...

Ele dando mil explicações e minha mente buscando desculpas rápidas. Não, eu não tinha compromisso sábado. Queria ter um com meu sofá. Só isso. Mas não. Certamente terei horas divertidas com gente que amo, comiga gostosa. Mas vou ter horário. Vou dar carona. Meu pai vai falar de trabalho. Ou seja, fun is over.

Não sei se estou soando mal agradecida, porque o sentimento não é esse. Mas é que minha alma sempre me pede esse silêncio, um tiquinho de solidão, um punhado de bobagens na Tv e risadas leves para balancear os dias corridos e intensos. Mas aparentemente vou ceder e fazer o que os outros querem.


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

25 centavos que valem 25 milhões


Recebi esses torpedos da Fê ontem. E a danada cumpriu a promessa: me ligou mesmo! :)

E isso é tão importante, principalmente em tempos de mimimis aflorados que ando vivendo. O sentimento de que só sou procurada quando as pessoas precisam de alguma coisa tem sido cada vez mais forte. E um lado meu sabe que eu exagero, que as pessoas são assim, que eu também devo ser assim, mas eu ando precisando de atenção e carinho desinteressados.

Também te amo, minha amiga. Te amo por pensar em mim de longe. E te amo, TIM a 25 centavos, por nos deixar fazer parte uma da vida da outra!


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A hipocondria nossa de cada dia

Eu já tinha sacado isso há um tempinho. Meu arquivo de faturas do cartão de crédito não deixa mentir: o gasto mensal de farmácia sobe a cada primavera. Não que eu gaste com remédios "sérios", como diabetes, colesterol, pressão. O gasto fica nas pomadinhas, nas vitaminas, anti gripais, analgésicos... tem sempre alguma coisinha pra estar tratando.

Ontem estava na farmácia, fui comprar uma pomada para uma unha que insiste em não sarar. Saí de lá com 5 produtos + 1 desodorante. Então pedi um remédio para descamação do couro cabeludo pro farmacêutico, e ele não tinha. Aí eu pedi o genérico, ele achou, eu coloquei na cestinha.

Pensei na minha mãe. Ela sabia tudo de remédio. Eu só sabia que Dorflex tomava pra dor de cabeça, Ponstan pra cólica e Luftal pra estômago. Só. Eu já cheguei a ligar para ela numas férias, descrevendo alguma dor, para ela me dizer o que tomar. Toma um Voltaren, filha. E eu achava a minha mãe o máximo, ela sempre sabia o que tomar, nem precisava de médico. E eu pensava: nunca, mas nunca, que eu vou saber dessas coisas!

Aí você repara que uma amiga reclama de cólica, e você diz pra ela tomar um ibuprofeno. Você já sabe que o remédio que você tomou pro tratamento de canal do dente serve pra dor nas costas. O farmacêutico não tem o Betaderm, mas você o tranquiliza e pede para ele olhar como valerato de betametasona. Você está vendo Olímpiadas, e a atleta foi retida no anti-dopping por ter detectado indícios de furosemida, e você SABE que furosemida é diurético, que você já usou.

Ou seja. Não apenas sei o mesmo que a minha mãe sabia, quanto seu a SUBSTÂNCIA do remédio. Acho que é um meio caminho andado rumo a hipocondria.

Tenho cura, doutor?