Quando fez uma semana, eu sabia que o tempo ia passar rápido. E é verdade. Hoje faz um mês que você nos deixou. Ainda consigo escutar dentro de mim nossa última conversa pelo telefone. Mal sabia eu que era a última vez que escutaria essa vozinha...
Passou um mês. E o que fizemos dele? mexemos em armários, gavetas. Resolvemos contas, bancos, seguros. Avisamos e consolamos pessoas, fizemos missa. Rezamos. Lembramos de você, imitamos suas atitudes histéricas, terminando com aquele palavrão recentemente incorporado ao seu vocabulário. Domingo joguei buraco com as tias, e quando "abri novas frentes", lembramos o quanto a senhora emperrava o jogo dos outros fazendo joguinhos toscos... ai, mãe, que falta você faz!
Nesse meio tempo, eu ainda fui para a Disney. Nos meus pensamentos mais doloridos e masoquistas, achei que podia estar te desrespeitando. Que nada! a viagem foi boa! Quantos brinquedos eu não fui pensando em você? sei que fez comigo o vôo de bicicleta do ET. No 3D do Shrek você ficou histérica com a presença da aranha fazendo cócegas na perna! Vibrou com a montanha russa da Múmia, do Homem Aranha. Você estava o tempo todo comigo, mãe. Sei disso. Mas no final da viagem, mãe, faltou alguém para trazer lembrancinhas...
Ontem o pai também chegou de viagem. Ele colocou a mala sobre a mesa, e lá ficou. Não foi ninguém lá abrir, ver os presentes, guardar as coisas. Dias atrás, ele ligou para mim no seu ramal, e me chamou de Néquinha, no piloto automático. Foi dolorido para ele e para mim. Nós sentimos sua falta em cada detalhe, cada coisinha...
Mãe, nossa vida está seguindo, pode ficar tranquila. A gente quer que a sua siga também, aonde for. A gente se diverte, não tem ninguém chorando o tempo todo. É só essa saudade que aperta, e a certeza de que teremos que reaprender a viver felizes sem você por perto, fisicamente. E quando quisermos conversar, desabafar, sabemos que sempre teremos essa estrelinha no céu, olhando por nós.
Passou um mês. E o que fizemos dele? mexemos em armários, gavetas. Resolvemos contas, bancos, seguros. Avisamos e consolamos pessoas, fizemos missa. Rezamos. Lembramos de você, imitamos suas atitudes histéricas, terminando com aquele palavrão recentemente incorporado ao seu vocabulário. Domingo joguei buraco com as tias, e quando "abri novas frentes", lembramos o quanto a senhora emperrava o jogo dos outros fazendo joguinhos toscos... ai, mãe, que falta você faz!
Nesse meio tempo, eu ainda fui para a Disney. Nos meus pensamentos mais doloridos e masoquistas, achei que podia estar te desrespeitando. Que nada! a viagem foi boa! Quantos brinquedos eu não fui pensando em você? sei que fez comigo o vôo de bicicleta do ET. No 3D do Shrek você ficou histérica com a presença da aranha fazendo cócegas na perna! Vibrou com a montanha russa da Múmia, do Homem Aranha. Você estava o tempo todo comigo, mãe. Sei disso. Mas no final da viagem, mãe, faltou alguém para trazer lembrancinhas...
Ontem o pai também chegou de viagem. Ele colocou a mala sobre a mesa, e lá ficou. Não foi ninguém lá abrir, ver os presentes, guardar as coisas. Dias atrás, ele ligou para mim no seu ramal, e me chamou de Néquinha, no piloto automático. Foi dolorido para ele e para mim. Nós sentimos sua falta em cada detalhe, cada coisinha...
Mãe, nossa vida está seguindo, pode ficar tranquila. A gente quer que a sua siga também, aonde for. A gente se diverte, não tem ninguém chorando o tempo todo. É só essa saudade que aperta, e a certeza de que teremos que reaprender a viver felizes sem você por perto, fisicamente. E quando quisermos conversar, desabafar, sabemos que sempre teremos essa estrelinha no céu, olhando por nós.